A famílilia do Cleiton

O Cleiton, o índio, daqui, da rua 614 é filho da Dona Beatriz e do seu José, que vende temperos e ervas medicinais, no centro da cidade. O Cleiton é irmão da Jocélia, a mais velha, primogênita, de quem eu ainda lembro da festa de quinze anos, aqui mesmo na rua, na casa da família. Ele é irmão do Alex, do Branco, primo da Kátia, a caçula, minha aluna e neto da Dona Maria, mãe da Regina, quem saiu para trabalhar, mais cedo, e ajudou a edificar a casa da família. Uma belíssima casa, toda cor-de rosa, a mais alta da rua, com a família mais unida. A mesa aqui em casa era grande, estilo colonial, e oval, freqüentavam muitas crianças, alunos de reforço escolar, principalmente, língua portuguesa e matemática. A Katinha aprendeu a ler comigo, a fazer cópias, a fazer ditado, caligrafia. Ela é uma menina linda, dos cabelos negros, bem lisinhos, bem índia, mesmo, muito parecida com irmão mais velho. Ela é uma das afilhadas da minha mãe e, até hoje a Dona Beatriz chama a minha mãe, Fátima, de comadre, e o meu pai, Alberto, de compadre. E há reciprocidade, o seu José, que toca Acordeon, aqui na rua, trata meus pais, por compadres.

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