Gratidão, sem limites, ao Clarck

Era autodidata, pintor, artista plástico, muito ligado também à tecnologia. Por isso, eu indiquei a ele o curso de eletrotécnica ou telecomunicações, na Escola Técnica. Porque lá, na ETFCE, havia o laboratório de Eletrotécnica com o experimento de "Von Dorf", mas tipo o da "Ciranda da Ciência", da fundação Roberto Marinho, em que raios azuis e lilazes saiam de uma haste metálica, ficando envolvidos por um vidro redondo, como se fosse um aquário de raios, de luzes, que era atraídos pelas mão de que estivesse visualizando e as impondo por fora, arrepiando-os os pelos. O Experimento do Clarck, partia do mesmo princípio, em tranformar a energia elétrica em estática, mas com os raios livres, passados através de uma panela de feijoada, de alumínio e um tubo de PVC, da tigre. Isolado do chão por um engradado de Coca-cola, para não tomarmos choque eleétrico. Por isso, ele é lembrado como tigrão. E imagino, que por indicar esse experimento para que eu demostrasse, em duas feiras-de-ciência, em dois colégios diferesntes, foi o primeiro a detectar o complexo de "Electra" em mim, na época. Pois, ele tinha outros experimentos, como pessoa inteligente e curiosa. Esse ele me indicou, olhando nos meus olhos, na sala da sua casa, diante de sua mãe, essa forma de "por meus cabelos em pé" usando sua criatividade, sensibilidade e amor.

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