Espírita também se alimenta, também precisa de limpeza das máculas e do perdão das dívidas

Quando eu frequentava mais constantemente o núcleo de Jorei, em frente à casa dos meus pais, a Mirtes me falava sobre a importância de ir à Igreja agradecer a Deus e as irmãs que intercederam por mim. Ela dizia que eu poderia passar o dia inteiro na Igreja e receber quantos Joreis quisesse, de quantos irmãos tivessem lá e poderia almoçar e merendar na Igreja. Que eu poderia aproveitar que estava desempregada, aposentada e me dedicar à minha elevação espiritual, na Igreja. Ela disse que eu estava precisando fazer um trabalho. ela me falava de quantos abortos teve e dos filhos que faleceram crianças. Mas, ela não sabia para onde havia se mudado a Igreja. Quando finalmente, a Márcia, filha dela, me deu o endereço da Igreja, fui sozinha, perguntei pelo almoço, pelas merendas, mas o irmão que estava lá, o Romilton, disse que a igreja tinha se elevado e não tinha mais nada de material para comer. Estávamos nos alimentando de Luz-Divina mesmo. Outro dia, um colega meu de Teatro e de curso de Turismo na escola Técnica, acadêmico de Direito na Unifor, que encontrei, numa dessas idas com a paula candice ao Iguatemi, porque acho que ela não gostava do almoço do Tropeiro, do Big Ban, do Boi do Sertão, ou daquele restaurante Japonês que parece que se tornou o BiG Camarão. Esse steu, estudante de filosofia e do Positivismo, base do Direito Constitucional, me disse que era enfermeiro do Hospital Sarah Kubischeck e que também morava em um dos prédios da PrevCon, o Cruzeiro do Sul, que nós, eu e erivaldo cogitamos em adquirir a cota, mas quando pensamos que ficava muito longe da casa dos meus pais, para qualquer emergência de saúde, pois ele ainda julgava minha saúde frágil e até hoje, acha assim. Um dia voltei ao BEC também para rever os colegas e amigas que contribuíram com minha lista de chá-de casamento. Nesse dia, inclusive, o Zézinho estava como chefe da Secre, Secretaria da Presidência, onde funcionava a assessoria de imprensa. O Ismael furtado, hoje, professor da FA7 e debatedor colaborador, do programa diário, na Rádio O Povo, o tradicional, Debates do O Povo, na AM 1010, era funcionário da assessoria de imprensa do BEC, junto com o Gurgel, ou Jardel, o chefe da assessoria ea Rita Silveira. Eu era escriturária concursada, mas ainda estagiava como jornalista, pois estava no último semestre. O orientador da cadeira de estágio curricular foi o professor Luís-Sérgio Santos, que também orientava o estágio do erivaldo, em jornalismo impresso, na sua própria Revista, a Inside Brasil. A minha nota do estágio foi composta pela nota da Rita Silveira, jornalista que acompanhava o estágio na empresa e a nota do professor Luís-Sérgio que era professor de Jornalismo Integrado, na área de impresso, além de Jornalismo especializado ou Científico. Mas o Erivaldo me aconselhou a não andar mais por lá, pelo Banco, pois, poderiam contestar a minha aposentadoria, que eles mesmos aconselharam a meus responsáveis a pedir, pois o Banco estava sendo federalizado e posteriormente poderia ser privatizado. Havia um PDV, programa de demissões voluntárias, onde as pessoas que tinham um certo tempo de bancário tinha direito a cerca de vinte vezes os seus salários e outros incentivos. Teve gente que abriu floricultura, teve gente que incrementou a empresa de automóveis, teve gente que abriu marca de confecção. Eu saí com meu salário diminuído, pois, já trabalhava 8 horas e fiquei recebendo menos do que um funcionário de seis horas, sem tickets refeição, nem tickets alimentação, que serviam para nossa feira nos Mercadinhos São Luiz. Nem vale-transporte. Saí com o cu e a catinga, como se diz no popular. Anos mais tarde, quando resolveram privatizar de vez o banco, mandaram avisar que eu tinha direito a um lote de ações no valor de R$ 30 mil, dos quais dei 5 mil aos meus pais, membros da igreja evangélica, até como dízimo à "Casa do Pai". Ambos são dizimistas e ofertantes da Igreja Evangélica Pentecostal do Evangelho da Paz, como eu e meu marido Erivaldo Carvalho. Contribuí também com 1 mil Reais para que o hedilberto comprasse um computador novo na Oboé, pois eu estava indo morar com o Erivaldo e levei o computador de casa, que havia comprado numa feira de informática, no Centro de Convenções Edson Queiroz, um AMD-K6II, que me venderam como a mesma tecnologia Pentium. Ainda andei pendurada na Oboé do Shopping Benfica, pagando parcelas desse financiamento do computador. Foi minha forma de ajudar meu núcleo familiar e minha Igreja. Ajudei a família do meu marido com metade do dinheiro que eu tinha em aplicação financeira e segurei as pontas com o restante dessa mesma aplicação, enquanto estávamos desempregados e dependíamos só da minha aposentadoria, na Prevcon, quando adquirimos a Fração Inicial do Terreiro, a primeira cota, com o corretor de imóveis, Lauro, eles aceitaram meu contra-cheque de aposentada, com apenas cerca de dois salários mínimos, mas o apartamento ficou no nome do Erivaldo, pois eu ainda estava prestes a completar 21 anos e ele, como meu marido, mediante uma união civil estável de mais de dois anos, já era meu responsável legal, pois tinha 28 anos, quando resolvemos morar juntos. Nessa época, até da Revista Inside Brasil ele já havia saído e ainda teve a oportunidade de fazer os primeiros números da revista Fale!, como a entrevista com o arquiteto Fausto Nilo, "O dono da letra". A bolsa de iniciação científica só durou dois anos, isso porque ele conseguiu uma renovação, mediante a defesa do projeto, novamente, junto ao CNPQ/CAPS. Fiquei como arrimo de família, até ele ser convidado pela Dona Amélia, para a Revista Fenômeno, pois acreditava no centro de Ufologia do Ceará e já havia feito um trabalho de criação da marca e a pintura do logotipo, para esse Centro Ufológico. Inclusive ele acredita que a evolução vem mais através de nossa migração para outros planetas e na mistura de extraterrestres com os seres humanos, do que na Doutrina Espírita. Ele afirma acreditar que Jesus Cristo é filho da inseminação de um extraterrestre na humana Maria, que ela descreve como a visão de um anjo, tal qual como o profeta Ezequiel descreveu uma visão de uma figura com cabeça de Leão, asas de águia, patas de cavalo e outros detalhes, que vinha voando num veículo de uma luz circular. Falando em Circular, foi esse meio de transporte público que apanhei, depois da Topic 54, para ir até a Torre Quixadá, para ver o lançamento do Livro "Das Antigas", do Jornalista Demitri Túlio. uma coletânea da coluna dele, aos sábados, na livraria Lua Nova, que era parte do Shopping Benfica, e agora fica fora do Shopping, em frente uma parada de ônibus ou topic. Após participar de uma performance, a convite dos atores palestrantes, comprimentei o autor, Demitri, agradeci pelo convite e peguei o ônibus com o letreiro luminoso, escrito, Circular, pois já era noitinha, evening, para os de língua inglesa, a caminho de uma palestra do Movimento Paz e Bem, na Torre Quixadá, na Avenida Barão de Studart. O Erivaldo trabalhou na Revista Fenômeno, do presidente do centro de Ufologia, sob o comando da Dona Amélia e sua filha advogada. O diagramador e designer gráfico era o Gabriel Moreno, um argentino, mas o Erivaldo figura nos créditos da Revista como Designer, apesar de tê-la escrito quase toda. Ele trabalhou, posteriormente, para a nova Revista Inside Brasil, na santos Dumont, 7700, para onde me levou como Assessora Comercial. Eu fazia planos de Comunicação para viabilizar a venda dos espaços comerciais da Revista e vender a idéia de matérias publieditoriais, de interesse não só comercial, mas comunitário. Como as matérias de dicas de turismo, saúde e beleza, nutrição, decoração, jardinagem, bem-estar, inovação em moradias, tecnologia em móveis e eletrodomésticos.Quando tomo Jorei, tomo pela soma dos meus antepassados e dos meus elos. Melhoram de saúde ou de prosperidade, meus familiares, parentes, amigos, colegas e vizinhos. Toda vida que agradecemos, nos comunicamos com Deus, e Deus atende. Tem muito valor a lágrima sincera de um crente. É viver na unção. Oramos pela reconstrução de um paraíso, pois lamúria só gera lamúria. Tristeza, só gera tristeza. Ainda acreditamos que o trabalho digno, baseado na verdade, dignifica-nos.

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