Minha querida Tia Isabel Uchôa Evangelista Maia

Ela criou três filhos com muito capricho, esmero e primor. Ela é muito educada, fala baixinho, tem uma voz rouca, mansa. Só ela e a tia Filomena, das mulheres, têm os olhos verdes esmeralda, de acordo com a área a que dedicam, a Saúde. Ambas trabalham ou trabalhavam no IJF e a tia Filomena ainda fazia, mais de si, e também trabalha no Hospital e Maternidade César Cals. Além, das duas serem rainhas do Lar. A tia Isabel cultiva um lindo jardim e criava, além dos filhos, dois cachorros da raça pequinesa, o Bob e a Nárdia, japoneses. Ela já trabalhou com umas revistas do "Bambino e Bambina", que tinham umas edições para colorir e outras com receitas culinárias. Ela vendia as coleções de revistas e, ganhava também, selecionando e selando as cartas, para envio das coleções. Ela também era representante e consumidora dos produtos plásticos das revistas "Tupurwere", bandejas, refratários, talheres, canecas, pires, copões, linha infantil, em miniatura, Ela fazia tudo para complementar a renda do tio Maia, como garçon, para tão bem, educar os três filhos, os netos que chegaram, e manter as despesas da casa. Quando nós chegávamos lá, para visitá-la, sempre tinha um bolo mole, Nescau, numa coqueteleira plástica, misturadora da Tuperwere e os famosos biscoitos, em forma de rocambole, açucarados. Tinha uma banca de revistas, na esquina da rua e um curso de datilografia, no qual eu era aluna, quase em frente a casa 90, a casa da família Evangelista-Maia.

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