Raul Gil na nossa vida

Passávamos todas as tardes de sábado cantando junto com os calouro do Raul. Primeiro veio o Robson, depois a Jamile e o Yuri com sua banda. Eu e Erivaldo ficávamos torcendo para os cantores e grupos de pagode, samba da brincadeira do Banquinho. "O Raul perguntou, você não acertou, pegue seu banquinho e saia de mansinho. Quando eu era criança, brincava com um jogo infantil, um robôzinho, chamado Boca-Rica. Enchíamos o robô de moedas, até ele estourar e liberar moedas para todo lado. A dona Socorro, irmã da Araci, que era enfermeira, aplicava as injeções da mãezinha e fazia as ataduras com Bengué, no tio César, havia sumido e eu já estudavano Colégio Centro Educacional Evandro Ayres de Moura, no Conjunto Ceará, após me alfabetizar, aprender o Bê-a-Bá, no Colégio Gualter Marques, onde eu era grude da tia Elza e da diretora Gilvanira. Foi lá onde aprendi a desenhar o "Ypsílon". Tinha até um coleguinha Yrlon e uma coleguinha Aparecida, outra Carolina, cheia de sardas. Minha mãe dizia que ela dormia molhada e por isso que ficava com a face enferrujada. Lembro do Fofão, do Sérgio Malandro, da Simoni, Jairzinho, Tobi e do Ferrugem, um ruivinho que nunca crescia. Lembro da Patrícia Marx que fazia dupla com outro menino, tipo o Conrado e depois, estourou com o Hit: "No livro de leitura que você me emprestou, havia um bilhetinho falando de amor, ô, ô,ô. Coloco o disco na vitrola, banho de lua, nós dois e o cupido. Love me tender, depois ficar contigo. E tem alguém espionando do sofá. Minha cabeça dá mil voltas. (Ela usava uma poliana no cabelo) Com você, só você, com você, na festa do amor a gente pode sonhar, Com você, só você, na festa com amor, a gente pode se encontrar. Ô,Ô,Ô, UUUU.

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