Dívidas e espiritismo

Hoje, assistindo um programa de TV, ouvi o apresentador-locutor, que não sei se fez o curso de Comunicação Social- Jornalismo, que é palestrante nos Centros-Espíritas, dizer abertamente, se estava lendo o tele-prompter, devia lembrar da religião-filosofia, que afirma seguir, ou faz nos pensar que segue, e não tratar as pessoas como se fosse um Juiz de Direito ou um Deus. Dizendo: "Quem deve, paga". Aprendi, desde criancinha, que a verdade é assim: " Quem me deve, mas tem com que me pague, a mim, não deve nada." Na casa católica mesmo, que minha avó atendia prostitutas, trabalhadores da oficina mecânica, pais de família, enfermos, famintos, cachorros, gatos, papagaios e plantas que o exemplo de Jesus era a paciência. Que ele comia peixe com os pescadores para mostrar-lhes que tirava espinha por espinha, se deliciava, agradecendo ao criador, tanto deles, quanto dos peixes, sem se engasgar. Como o irmão Jó, que sofreu todas as purificações e privações, não murmurava, nem caia na tentação de amaldiçoar o dador e doador de toda a vida. A minha mãe, Maria de Fátima, agora é obreira evangélica, disse que esse apresentador de TV e radialista é pastor, porque ele fala bem, tem boa lábia, e recebe todos os dízimos e patrocínios devidos aos demais trabalhadores da casa.

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