Faztio, fastio ou faz-tio
Quando eu era um bebê, eu tomava muito banho de sol e meus pais me levavam muito à praia. Mas, eu tinha um problema. Nem comia, nem mamava. Meus pais diziam que esse problema era de faz tio. Disseram que eu não queria os seios da minha mãe. Nem ela queria amamentar mesmo. Ela trabalhava na SaraNord. Daí, peguei um quebranto, a tia Isabel teve que descobrir esse leite de farinha de banana, a "Leonina" e o papai Alberto teve que ir buscar uma mulher que matava galinhas, cheia de penas e plumagens, para me ministrar uns passes, umas danças, para eu sobreviver. Recuperei o fôlego e ainda tomei muita "Leonina". Fiquei bem gordinha, para desespero do meu pai que andava comigo na carcunda, da Parangaba até o Montese, porque não havia linha de ônibus, só linha do trem. O ônibus do Conjunto Ceará, vermelho e preto, que depois foi substituído pela Gerema, creme, e depois pela Águia Branca, branco e prata, só chegava até a Av. José Bastos, o resto do percurso para atravessar os trilhos da linha férrea e a Av. Germano Frank era a pés mesmo, comigo na carcunda, nos ombros, feito galo-de-briga.
Se me colocasse no chão, eu não andava. Era mal-acostumada com o amor dele. E ele sempre tão feliz de exibir o produto do seu amor sincero, que eu nem pesava sobre seus ombros. Um troféu.
Se me colocasse no chão, eu não andava. Era mal-acostumada com o amor dele. E ele sempre tão feliz de exibir o produto do seu amor sincero, que eu nem pesava sobre seus ombros. Um troféu.
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