Nunes, o Não és, o Pai, criador do Jerônimo
Fui dizer à minha mãe, que não tomava só Jorei, na casa da dona Mirtes, também fazia companhia a agradável companhia dela, por sinal, agradabilíssima. Muito cheirosa. Cheirando a Jasmim. Para ela não passar as tardes, em casa, só, sem os filhos, nem os netos, que seguiram seus caminhos, são professores, mecânicos, religiosos. Ela me dizia para eu merendar antes de tomar o Jorei, porque percebia que ás 16 h, que eu me disciplinei a chegar à casa dela, era a hora da bananada, hora de assistir "O Cavalo de Fogo e a Princesa Sarah", no vespertino da Mara Maravilha. Ela me fala dos abortos que teve, do filho que faleceu criança, de como sua casa é dividida para cada filho. Fala da saudade que ela sente do Nunes, que disse, que ia viajar. Que sabe da família nova dele. Contou-me de um sofá, onde me recebia para o Jorei, que ela colocou, na calçada, para tomar sol, tirar o mofo e carregaram, marretearam. Foram tantas horas relatadas de dedicação, no trabalho, como professora, no colégio Estadual Avelino de Alcântara Filho. Depois das costuras para os filhos e a família, a aposentadoria. Mostrou-me o que é um banheiro gran-fino, um quintal cheio de frutas e uma geladeira cheia de água, com dois cajus do quintal mesmo. Fala das irmãs que moram na Costa Barros. Ela me explicou o que é flor-de-luz. Porque eu sempre pensava que a Márcia traria flor-de-luz da igreja pra nós. Ela disse que era um época que ela tinha um propósito. A Márcia aprendeu a dirigir e faltava ganhar um carro. No mínimo, era para elas irem juntas, dedicarem, na Igreja Messiânica. Digo isso, porque eu queria aprender a dirigir, para um dia levar a Mirtes para a Igreja novamente. Eu passava a tarde perguntando a ela onde era essa Igreja, para eu poder ir agradecer os 40 dias de Jorei e dedicação da Márcia, no Hospital Monte Klinikum, na República do Líbano, 7700. Mas, ela dizia que a Igreja tinha se mudado do Antônio Bezerra e da Mister Hull, de perto do Colégio dos Bombeiros e não sabia informar ao certo, onde podíamos fazer essas dedicações. Disse para eu perguntar à Márcia, filha dela, esperar o dia que a Márcia fosse dedicar. Não pude esperar pelo culto dos antepassados, tenho sogro e sogra falecidos. Porém, no dia em que fui à Igreja, pela primeira vez, houve um culto da recontrução do Paraíso Terrestre. A Márcia estava lá, com sua amiga Marta, que, graças a Deus, me deu uma carona para casa da minha mãe, pois elas moram no Conjunto Ceará, de onde voltei para minha própria casa na Parangaba-Jóckey Clube. Nesse dia, eu pude trazer flor-de-luz para a Mirtes e para a minha mãe Fátima. Meu pai Alberto, destruiu o arranjo de flores-do-campo, porque não comprende a fé Messiânica, e a Mirtes deu a rosa-róseo-menina-solitária ao Nelson. A Márcia havia dito que o pai mandou um carro para ela. Eu ainda lembro, era azul, e vivia coberto de lona. A Mirtes me disse que a Márcia teve que vendê-lo. Ela bateu com o carro, na Mister Hull, teve problemas com o Detran, que o Nunes foi responsável, teve que resolver, mas não resolveu completamente. Além, disso há a carestia da manutenção com gasolina, óleo de freio, silicone, água destilada, lavagens, estacionamento fora de casa. Ela me mostrou uma papoula, solitária e bem alta, bordô, no jardim, ao sol, e disse: "Pronto, isso aí é que é uma flor-de luz." Disse ainda, em outra ocasião que sua casa era um núcleo de Jorei. Quando fui à Igreja novamente, trouxe o jornalzinho da Igreja, os horários dos cultos, como se fosse um missal, para os católicos ou um jornalzinho, Saudação para a Igreja, com uma mensagem bíblica e os horários dos cultos, que fiz para Igreja do Evangelho da Paz. No dia das mães, trouxe um Sonho de Valsa para ela. Estava com duas sapatilhas na sacola, mas ela percebeu e disse: "a Lêda me deu um sapato, mas eu não gostei. Eu gosto de usar o que eu comquisto com meu suor, mesmo estando velho". Eu nem mostrei os sapatos e lembrei que a Márcia sempre diz, quando eu quero ajudar, presentear ou agradar a Mirtes: "vá homenagear sua mãe, vá dar um presente a sua mãe." Ela queria que eu fizesse uma "loucura de amor" com carro de som, igual a que eu fiz para o meu pai, no dia dos pais, com um pouquinho a mais, que foi pedir para os empresários trazerem uma pizza Hut, para ele. Eles que perguntaram o que eu queria dizer para o meu pai e quais são os gostos dele. Como a família é Evangelista, de Torricelli Evangelista, aquele da pressão atmosférica, a homenagem mais italiana acessivel seria uma pizza de boa qualidade, que não fosse comum aqui no bairro, ou a do Jairos, que ele já era acostumado a ele mesmo adquirir todo final de semana, próximo à Nogueira Accioly, no tempo que o cão era virgem, como se diz. O único problema, é que tenho quatro mães, muitas tias que também são mães, sogra, cunhadas, muitas mulheres para homenagear. Eu queria ao menos agradecer a ministra de Luz-Divina. Liguei para minha mãe madrinha e ela me recomendou sonhar, sonhar muito. Porque um dia liguei para o José Barroso Aguiar Neto contando que tinha sonhado com a madrinha, lá na sala do apartamento. Acho que foi um desdobramento dela e meu. Sonhei com três jornalistas do Jornal O Povo. Na hora em que acordei, o Eri disse que o Erick estava ao telefone, avisando das férias do Arlen Medina, para ele substituí-lo, ao menos às segundas-feiras, na Coluna Política. O Erick teve que ligar porque a coluna já estava sob responsabilidade dele. Sonhos... sonhei com o Eri me pedindo um beijo, aí acordei, beijei ele. Ele se assustou. Ora bolas, ele entrou na minha psiquê, no meu idílio, me pediu um beijo e estranhou recebê-lo? Deixei um sonho de valsa no Lap-Top. Pra dizer: Eu te amo. É porque meu pai disse que chegava na casa da minha avó com os chocolates Prestígio, Sonho de Valsa, Serenata de Amor, Crunch, Diplomata, Alpino, Galak, do tempo que tinha o coelhinho e Surpresa, do tempo que tinha uma oncinha ou outro bicho-do-mato de figura, como surpresa, Choquito, ou, o Lolo, aquele fofinho, azul Royal, que se chama, atualmente, Milkbar.
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