Ceia com Dona Verônica
Uma vez estava muito aflita, pois notava meu marido sufocado e dividido entre o labor e os entes queridos. Lembrei que quando começamos a namorar ele havia me dito que tinha uma filha de um relacionamento anterior com uma prima, que tinha gerado uma prima segunda. Seus tios o obrigaram a contrair matrimônio, a contragosto dele e de sua família paterna. Na aflição, procurei os amigos, no Conjunto Ceará, bairro onde me criei, após os cinco anos de idade e onde meus pais moram até hoje. Procurei a casa do Carlos Alberto, do Paulinho e da Dona Verônica, que é manicure profissional, funcionária do Capeli Studio-Cabelo e Maquiagem. Fiz as unhas com ela e contei-lhe sobre minha vida e minhas dificuldades. Nós almoçamos juntas. Ela me ofereceu um frango assado, com farofa e Coca-Cola, uma delícia. Mais saboroso, cear com a mãe do Betinho. Pedi orientação evangélica, atendimento fraterno ao Paulinho, irmão do Beto, que pertence à Igreja Evangélica Beth Shalon. Ele me agendou, para uma visita no meu lar, para me apresentar uns móveis que combinem com meu chaise, na rua Belo Horizonte, na Parangaba. Pedi-lhe madeira cor-de-mel, porque o chaise é amarelo queimado, para ficar tom sobre tom, pois ele trabalha numa loja de móveis, que não sei se ele é o proprietário. Ele também disse que conversaria com o Beto, que é sargento do Exército, por telefone, e falaria sobre mim, para, quem sabe, nos encontrarmos, em família, pois soube que o Beto estava noivo. Ele sabe do Erivaldo e já nos visitou, mas, tão respeitoso, não quis entrar, na casa da rua Teresa Cristina.
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